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Em um relatório divulgado em 29 de abril, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) previa que 1,6 bilhão de trabalhadores no setor informal perderiam 60% de sua renda após um mês da crise. Nos países mais afetados, as taxas de pobreza entre os trabalhadores informais aumentarão para 84%. À medida que a crise avança, os trabalhadores em trabalho inseguro enfrentarão um desastre.

A pandemia de coronavírus expôs as contradições subjacentes do capitalismo, desencadeando uma profunda crise na mesma escala da crise da década de 1. Não haverá recuperação após o término do bloqueio, mas uma depressão econômica prolongada.

Vários mercenários foram mortos e outros presos em La Guaira, em 3 de maio, enquanto tentavam desembarcar na Venezuela como parte de uma conspiração contra o governo Maduro. Em 4 de maio, outros oito mercenários foram presos na cidade costeira de Chuao, no estado de Aragua, entre eles dois ex-veteranos das forças especiais dos EUA.

O FMI declarou no início de abril que entramos “na pior crise econômica desde a Grande Depressão”. Ontem (29/4), sua perspectiva foi confirmada quando os números divulgados para os EUA mostraram uma taxa de queda de 4,8%. Hoje, os números mostram uma contração de 3,8% em um trimestre na zona do euro. O tratamento desastroso da pandemia de coronavírus aguçou uma crise econômica que já estava em andamento.

A Corrente Marxista Internacional (CMI) está construindo um comício online para o 1º de maio, com militantes e apoiadores de todas as partes do mundo! Junte-se a nós neste evento, que contará com a participação de Serge Goulart, da Esquerda Marxista, John Peterson, do Socialist Revolution(EUA), Alessandro Giardiello, da Sinistra, Classe, Rivoluzione(Itália) e Adam Pal, do Lal Salam(Paquistão). O evento também contará com a participação de Alan Woods, editor do site marxist.com, que fechará a discussão sobre esta que é a maior crise da história do capitalismo e as perspectivas para a revolução mundial. Todos são bem-vindos! A transmissão será ao

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Um provérbio marroquino diz: “a ovelha passa a vida inteira com medo do lobo, mas, no final, quem se banqueteia com a ovelha? O pastor!” Bem, alguns meses após a China e 10 dias após a Itália, as autoridades marroquinas anunciaram os primeiros casos de Covid-19 no país em 2 de março e os atribuíram a “fatores externos”. Especificamente, teria sido um marroquino retornando da Itália, e logo turistas franceses. A epidemia piorou, infectando 2.024 pessoas, das quais 126 morreram (em 15 de abril, 45 dias após as primeiras infecções), segundo dados oficiais.

A crise política acelera. Bolsonaro se isola cada vez mais e seu governo balança. A imprensa eleva o tom e cobra investigações. FHC pede a renúncia. Os políticos de direita, que se elegeram na esteira de Bolsonaro (Doria, Witzel etc.), abandonaram o barco há tempos, como bons oportunistas. Mandetta se foi, Moro se foi. E a pergunta que muitos fazem é: quanto tempo dura Paulo Guedes?

No último domingo (19/4), Bolsonaro participou de um ato público que pedia intervenção militar, fechamento do Congresso, fim do isolamento social e reabertura de empresas e comércio. Essa atitude do presidente causou a indignação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), de deputados e senadores – incluindo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) –, de setores empresariais, da mídia, entre outras camadas da burguesia.

Hoje, 22 de abril, comemora-se o 150º aniversário de Vladimir Lenin, o grande líder revolucionário. Enquanto os historiadores e liberais burgueses o criticam, celebramos a vida e as ideias de Lenin – ideias que são mais relevantes agora do que nunca.

O Comitê Central (CC) da Esquerda Marxista (EM) reuniu-se no dia 18 de abril de 2020. Esta foi a segunda reunião da direção da organização após o início da pandemia (ver aqui a resolução do CC de 22 de março). Esta reunião discutiu os desenvolvimentos desta situação política inédita que estamos atravessando e as tarefas de construção da organização revolucionária reafirmando os princípios do bolchevismo.

O homem mais rico do Egito provocou indignação ao sugerir que “a vida deve continuar” após a pandemia de coronavírus: ou seja, que os negócios devem retomar o mais rápido possível, seja isso seguro ou não para os trabalhadores, a fim de manter os lucros. Isso revela o total desprezo da burguesia egípcia em relação às pessoas comuns, cuja raiva de classe está borbulhando logo abaixo da superfície.

Por causa da crise causada pela Covid-19, tem se falado muito ultimamente sobre uma “fase 2”, etapa intermediária que deve levar gradualmente ao retorno às atividades produtivas. No entanto, parece haver ainda algumas divergências sobre o que fazer.

Uma divisão aberta surgiu dentro dos conservadores, entre aqueles que estão desesperados para que os negócios voltem ao normal; e aqueles que têm medo da reação, se a riqueza privada for colocada acima da saúde pública. Devemos lutar para colocar a vida antes dos lucros.