O Equador está entrando na terceira semana da greve nacional convocada pela CONAIE (Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador) com base em 10 demandas para lidar com a crise do custo de vida. Está sendo alcançado um ponto crucial para o futuro do movimento. A questão de quem governa a sociedade foi levantada, mas não resolvida. O impasse pode causar cansaço e desmobilização. Inclusive com a utilização de armas letais, a polícia reprime violentamente as mobilizações, que são defendidas por jovens na linha de frente. Desde o início da greve nacional, já houve cinco mortes, oito desaparecimentos e pelo menos 127 detenções.