Portuguese

Na segunda-feira (2/11), às 20h, homens armados com rifles de assalto abriram fogo nas ruas de Viena, na Áustria. Até o momento, há relatos de quatro mortos e 15 feridos, dos quais sete estão em estado crítico. A partir de Seitenstettengasse1, os agressores realizaram tiroteios em seis locais diferentes no centro da cidade. Além das vítimas civis, um dos agressores foi baleado por forças policiais. Um número desconhecido de outros terroristas, por enquanto, conseguiu escapar pela cidade. Este é o primeiro grande ataque terrorista na Áustria em 45 anos.

Recebemos o seguinte informe de eventos que ocorrem em fóruns chineses na Internet e nas redes sociais. Mostra que, apesar do regime totalitário do Partido Comunista Chinês (PCCh), a crise do capitalismo continua radicalizando a juventude chinesa, que expressa seu descontentamento online de maneiras criativas. Acreditamos ser valioso publicá-lo para nossos leitores internacionais, mostrando um processo que não é facilmente visível por meio de estatísticas e relatórios oficiais.

Uma esmagadora maioria votou “aprovar” no referendo sobre a mudança da constituição chilena – que tem suas origens na ditadura – com um resultado de 78% contra 22% que votaram “rejeitar”. É uma vitória que a classe trabalhadora está comemorando e sente como sua. Um ano após a maior manifestação de todos os tempos no Chile, como parte de um levante em massa, o povo passou por muitas coisas: repressão, abusos, assassinatos e mutilações; bem como fraudes e manipulações da mídia. Considerando a pandemia, o comparecimento recorde de 50% é particularmente significativo. Mas o que essa vitória significa?

A juventude da Nigéria se revoltou contra a brutalidade da odiada unidade pelo Esquadrão Especial Antirroubo (SARS, na sigla em inglês). Nem as concessões nem o chicote da reação fizeram com que o movimento #EndSARS recuasse; pelo contrário, apenas lhe deu mais força. Esta manifestação espontânea de raiva deve ser colocada sobre uma base política organizada, voltada diretamente contra o apodrecido regime capitalista.

Um terremoto político atingiu a Nova Zelândia na noite das eleições gerais, com o Partido Trabalhista (Labour Party) garantindo um segundo mandato com maioria absoluta. Esta é a primeira vez, desde que o sistema de votação MMP [Mixed Member Proportional System – votação de cada eleitor por um candidato e por um partido – NDT] foi introduzido em 1996, que um partido político obteve tal maioria.

Em 18 de outubro de 2019 abriu-se uma nova etapa no Chile pós-ditadura. O Outubro Vermelho chileno foi antecipado por massivas manifestações estudantis em 2006 e 2011, reivindicando a demanda concreta por uma educação pública e gratuita, mas que já acumulavam em seu seio frustração e descontentamento muito mais amplos. Os protestos iniciados no final do ano passado refletem o colapso de um sistema capitalista extremo, imposto a sangue e fogo durante a ditadura de Pinochet e mantido com base em fraudes, corrupção e repressão durante os 30 anos que se seguiram à queda do regime. O slogan “Até que valha a pena viver”, resume a profundidade da mudança que as massas exigem e sua

...

Fred Weston, editor de marxist.com, explica como a esquerda italiana naufragou nas rochas do “mal menor”, a partir dos anos 1970. Com a votação antecipada para as eleições dos EUA em andamento e a enorme pressão da esquerda para votar em Joe Biden, a fim de expulsar Donald Trump, há lições valiosas a serem aprendidas com a experiência italiana.

O artigo a seguir explica a situação no Haiti, onde o presidente Jovenel Moïse está caminhando para uma ditadura nua e crua. Com o parlamento dissolvido em janeiro, ele está governando por decreto (com o apoio do capitalismo mafioso do Haiti e do imperialismo estrangeiro), assassinando e aterrorizando todos os que se opõem à sua autoridade. Os trabalhadores, jovens e pobres devem se organizar em linhas de classe para derrubar este sistema podre! Por favor, leia, compartilhe e adicione o nome da sua organização a esta declaração de solidariedade.

Pedimos aos trabalhadores e ativistas estudantis e às organizações em todo o mundo que mostrem sua solidariedade com a luta no Haiti, compartilhando esta declaração, tirando fotos e fazendo suas próprias declarações nas redes sociais usando as hashtags #SolidaritéAvecLaLutteEnHaïti e #ABasLeRégimeMoïse. Para adicionar o nome da sua organização à declaração, entre em contato com webmaster@marxist.com.

Os países mais pobres do mundo estão passando por um ciclo vicioso de endividamento em espiral. A epidemia de coronavírus acrescentou mais um fardo pesado aos cofres do Estado. Esses países, principalmente produtores de matéria-prima, já estavam lutando para lidar com o colapso dos preços , e esta última crise torna a situação completamente insustentável. O que traz implicações importantes também para os países capitalistas avançados.

Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. Essa frase representa o super-herói Homem-Aranha. Mas ela poderia representar todos os grandes super-heróis de quadrinhos. Na verdade, ela é expressão máxima de uma Filosofia da História. E a história é feita pelos grandes homens, pelos heróis, pelos reis, imperadores etc.

Hieronymus Bosch foi um dos mais notáveis e originais pintores de todos os tempos. Suas obras foram pintadas há 600 anos e ainda continuam surpreendentemente modernas, tendo antecipado o surrealismo. É a arte de um mundo em estado de turbulência, despedaçado por tendências contraditórias – um mundo em que a luz da razão se extinguia e onde as paixões animalescas ganhavam relevo, um mundo de horror e violência, um pesadelo real. Em síntese: um mundo muito parecido com o nosso. Alan Woods analisa isso do ponto de vista do materialismo histórico.

Hieronymus Bosch foi um dos mais notáveis e originais pintores de todos os tempos. Suas obras foram pintadas há 600 anos e ainda continuam surpreendentemente modernas, tendo antecipado o surrealismo. É a arte de um mundo em estado de turbulência, despedaçado por tendências contraditórias – um mundo em que a luz da razão se extinguia e onde as paixões animalescas ganhavam relevo, um mundo de horror e violência, um pesadelo real. Em síntese: um mundo muito parecido com o nosso. Alan Woods analisa isso do ponto de vista do materialismo histórico.