Os ídolos do esporte cada vez mais têm suas imagens esculpidas para serem vendidos como bons moços, pessoas humildes, que gostam de crianças e animais. São na verdade transformados em uma substância insípida, inodora e incolor. Afinal de contas, ser um produto bom pra vender é a função de uma mercadoria no sistema capitalista, e não manifestar opiniões e, principalmente, convicções. O ex-jogador Sócrates, que morreu no último domingo, 4 de dezembro, foi o oposto disso, foi autêntico e inteligente, foi ousado, foi revolucionário.