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Então, começou. As forças russas desencadearam um ataque maciço na Ucrânia. Nas primeiras horas da manhã, em um curto discurso televisionado, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma “operação militar especial” ao amanhecer. Minutos após a transmissão, por volta das 5h, horário ucraniano, explosões foram ouvidas nas proximidades das principais cidades ucranianas, incluindo a capital Kiev.

A seguir, uma declaração dos camaradas russos da Corrente Marxista Internacional (CMI) denunciando a invasão da Ucrânia que começou nas primeiras horas de hoje. Contra a intervenção militar! Contra o chauvinismo! Nem guerra entre os povos, nem paz entre as classes!

Após uma dramática reviravolta nos eventos, com o presidente russo Vladimir Putin reconhecendo as repúblicas separatistas no leste da Ucrânia, reconhecimento este seguido pelo envio de forças militares russas, estamos publicando uma declaração dos camaradas russos da CMI, elaborada em conjunto com os marxistas na Ucrânia e no Donbass, em oposição a este conflito inter-imperialista.

Em 23 de janeiro, soldados liderados pelo tenente-coronel Paul-Henri Damiba tomaram o controle de uma base militar em Uagadugu, capital de Burkina Faso. Pouco depois, irromperam tiros em frente à residência presidencial e a vários quartéis militares. Algumas horas depois, o presidente Roch Kaboré teria sido detido pelos soldados.

A Revolta de Mianmar em 1988 foi um ponto de inflexão na história do país. Pela primeira vez em mais de um século, as massas birmanesas enfrentaram diretamente uma ditadura militar e a derrubaram. Durante as lutas de massa contra o golpe militar em 2021, muitos ativistas buscaram inspiração na experiência de 1988. Infelizmente, no entanto, a revolta de 1988 acabou em derrota, de forma semelhante ao que aconteceu este ano.

Nos últimos meses, a mídia mundial esteve repleta de notícias sobre uma nova guerra na Europa. De acordo com os serviços de inteligência norte-americanos, a Rússia deslocou mais de 100 mil soldados para a sua fronteira com a Ucrânia.

No mês passado, houve mais de 230 greves e protestos em todo o Irã. Desde a greve nacional de três dias, de 10 a 13 de dezembro, os protestos dos professores, liderados por um Conselho de Coordenação de Professores, continuaram em todo o Irã. Greves esporádicas continuam entre os trabalhadores do petróleo no Khuzistão e, quase diariamente, há relatos de trabalhadores em grandes fábricas lançando espontaneamente uma greve por tempo indeterminado.

É com enorme tristeza que anunciamos a morte de Steve Jones, um camarada dirigente de longa data do Socialist Appeal [da Grã-Bretanha], cujas décadas de sacrifício e dedicação ajudaram a construir a organização como ela está hoje. Descanse em paz, camarada.

O mês de dezembro do último ano marcou o 30º aniversário do colapso da União Soviética. O estado operário deformado mais poderoso estava entrando em colapso enquanto supostos comunistas saqueavam o Estado e seus ativos, aplaudidos pelos imperialistas do Ocidente. O capitalismo mostrou sua cara feia, e os trabalhadores da União Soviética tiveram que pagar o preço.

Lenin disse uma vez que “a guerra é terrível, terrivelmente lucrativa”. A atual pandemia leva à guerra, não apenas em termos das vidas que tirou, mas também em termos dos grotescos ganhos inesperados que proporcionou aos especuladores capitalistas. A empresa americana Pfizer emergiu como o exemplo mais flagrante da Big Pharma explorando uma terrível crise de saúde pública para inflar seus cofres.

Este informe foi recebido esta noite de um correspondente no Cazaquistão após um blecaute de Internet de 7 horas. Da noite para o dia, os protestos que começaram contra o aumento do preço do gás se transformaram em um levante que já levou à renúncia do governo, mas que não dá sinais de diminuir.

Nos últimos dias, o mundo inteiro assistiu aos protestos contra o aumento do preço do gás pelo governo do Cazaquistão, que começou na parte oeste do país, e se transformou em um levante nacional que engolfou todas as principais cidades do país. É característico que, desde o início, a classe trabalhadora auto-organizada se tornou a principal força social do levante, usando com sucesso contra o regime a principal arma do proletariado: a greve. Desde os primeiros dias, as demandas eram de natureza claramente de classe e social: regulação de preços, proteção do emprego, aumento das pensões etc.