Portuguese

Oleksandra Koval, diretora do Instituto do Livro Ucraniano (que faz parte do Ministério da Cultura e Informação política Ucraniana), anunciou que começarão a trabalhar no abate de mais de 100 milhões de chamados “livros de propaganda” das bibliotecas públicas da Ucrânia. Os livros – incluindo as obras de escritores mundialmente reconhecidos como Dostoyevsky e Pushkin – estarão destinados à reciclagem de papel, de acordo com o Ministério.

A Corrente Marxista Internacional solidariza-se com os companheiros e companheiras do Mugimendu Sozialista (MS), que estão enfrentando há tempos uma campanha de assédio e intimidação por parte de setores social-democratas e da direção do EH Bildu, que conta com a atitude complacente da direita basca.

Já se passaram mais de 100 dias desde que a invasão russa da Ucrânia começou. Não há fim à vista para a guerra. As declarações entusiasmadas do Ocidente após a retirada da Rússia das áreas que ocupou em torno de Kiev, Sumy, Chernihiv e Kharkiv se transformaram em avaliações mais pessimistas. As forças russas, por meio de artilharia superior, avançam no Donbass, lenta, mas implacavelmente. As perdas ucranianas estão aumentando. A Rússia manteve suas receitas de petróleo e gás, apesar das sanções do Ocidente, cujos efeitos colaterais ameaçam empurrar a economia mundial para uma nova e prejudicial recessão.

Enquanto muita atenção está sendo dedicada à guerra na Ucrânia, um conflito igualmente importante está se desenvolvendo no Pacífico, e é sobre quem deve dominar esta região-chave: os Estados Unidos ou a China? De fato, o principal pivô da política externa dos EUA é contra a crescente influência da China.

A economia mundial está minada pela turbulência, golpeada por uma tempestade perfeita de guerra, pandemia e protecionismo. A tóxica combinação de inflação e recessão vai sendo urdida pelo capitalismo. Esta é uma acabada receita para explosões revolucionárias em todo o lado.

Assim como previam todas as pesquisas nos últimos três meses, Gustavo Petro liderou o primeiro turno das eleições presidenciais colombianas com surpreendentes 8,5 milhões de votos (40%). Infelizmente, apesar da previsão do próprio Petro, ele não conseguiu vencer a eleição no primeiro turno com uma maioria de 50% ou mais. E, apesar das previsões de muitos, Rodolfo Hernández, o demagogo de direita que usou as redes sociais como seu principal meio de campanha, conseguiu superar Federico “Fico” Gutierrez, o candidato do establishment capitalista apoiado pelos patrões e pela direita.

Depois de assassinar a popular jornalista palestina-americana da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh, na semana passada, o Estado israelense não permitiu que seu corpo chegasse em paz ao seu local de descanso final. Em um ato chocante de sadismo, a polícia israelense atacou o cortejo fúnebre de Abu Akleh na sexta-feira, usando bastões e granadas de efeito moral contra os enlutados que escoltavam seu ataúde de um hospital em Jerusalém Oriental para um cemitério na cidade velha próxima.

A repórter palestina da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh, de 51 anos de idade, foi morta a tiros pelos militares israelenses no início da manhã [do dia 11 de maio], enquanto cobria uma incursão no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada. Este assassinato a sangue frio de um jornalista – um crime de guerra segundo a Convenção de Genebra – expõe ainda mais a brutalidade do Estado israelense e revela a hipocrisia repulsiva de seus aliados imperialistas.

O Sinn Féin emergiu como o partido mais votado nas eleições para a Assembleia da Irlanda do Norte com 29% dos votos contra os 21% dos “unionistas” do DUP – Partido Democrático Unionista. Este é mais um golpe devastador no prestígio do imperialismo britânico, outra fratura no pseudo “Reino Unido”.

O presente artigo foi escrito por Alan Woods em 2018 e traz um breve histórico da vida de Karl Marx. Hoje, celebramos 204 anos de seu nascimento, sua história e seu legado de luta pelo fim do capitalismo e pela construção de uma sociedade socialista.

Que espetáculo! Que show tivemos quando as pesquisas de boca de urna indicaram que Macron havia vencido as eleições presidenciais. Ele andou pelas ruas de Paris de mãos dadas com sua esposa e acompanhado por um grupo de jovens, aparentemente uma indicação das gerações que o apoiarão no futuro. E em seu discurso, ele anunciou que não era mais “le candidat”, mas o “presidente de todos os franceses”. Como tudo isso deve soar vazio para a imensa maioria dos trabalhadores e jovens franceses que não votaram nele e o odeiam profundamente.

Mais uma bomba sem precedentes abalou o mundo já polarizado da política norte-americana e da luta de classes. Em um memorando interno vazado, redigido pelo juiz da Suprema Corte Samuel Alito, a maioria desse órgão reacionário delineia sua abordagem para a anulação judicial de Roe vs Wade, a histórica decisão, de 1973, que determinou que a Constituição dos EUA devesse proteger a liberdade de uma mulher grávida de escolher fazer um aborto sem restrição excessiva do governo. Agora, como parte da manobra cínica de um segmento da classe dominante para desviar a luta de classes para a chamada “guerra cultural”, o que deveria ser um direito democrático fundamental deve ser destruído sem

...