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Alan Woods comenta o levante nos EUA, que foi desencadeado pelo assassinato pela polícia de George Floyd, e se tornou o catalisador de uma explosão da ira dos oprimidos, que causou ondas de choque em todo o mundo. Qual é o caminho a seguir?

O movimento de protesto desencadeado pelo brutal assassinato pela polícia de George Floyd, um negro desarmado, em Minneapolis, se espalhou pelo mundo. Em mais de 20 países, trabalhadores e jovens marcharam e se manifestaram contra o racismo, tanto nos EUA quanto localmente. Camaradas da Corrente Marxista Internacional (CMI) têm participado desses protestos, levantando palavras de ordem pela derrubada revolucionária do sistema capitalista inerentemente racista.

Nos últimos dois anos, foram mortos pela polícia mais americanos negros do que os americanos mortos em combate no Afeganistão nos últimos 18 anos. Mais americanos negros foram mortos pela polícia nos últimos três anos do que as pessoas que morreram nos ataques de 11 de setembro de 2001. Combine isso com uma devastadora crise econômica e uma pandemia, e fica fácil entender por que um ponto de inflexão foi atingido, pois a raiva e a humilhação acumuladas durante séculos se espalham pelas ruas.

Os protestos Black Lives Matter (BLM) estouraram em todos os 50 estados dos EUA após o assassinato pela polícia de George Floyd em Minneapolis. Os camaradas de Socialist Revolution, a seção americana da Corrente Marxista Internacional (CMI), intervêm em muitos desses protestos, lutando na linha de frente ao lado de trabalhadores e jovens contra o sistema capitalista opressivo e seu Estado assassino. Somente a revolução socialista pode acabar com o racismo para sempre! Continuaremos publicando relatórios das atividades de nossos companheiros sobre esse movimento nos próximos dias.

O deputado estadual de SP, Douglas Garcia (PSL), grande aliado de Bolsonaro e seus filhos, está postando em seu Twitter pedidos para que antifascistas sejam denunciados. Em uma das mensagens, no dia 1º de junho, ele escreve:

Em dezembro, o partido de esquerda Unidas Podemos (UP) entrou no governo espanhol como sócio menor do social-democrata Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE). Essa coalizão repousava sobre uma maioria parlamentar magra e instável, composta por uma variedade heterogênea de forças nacionalistas e regionalistas. Dois anos de política espanhola sem rumo chegaram ao fim com a queda de Mariano Rajoy. Pablo Iglesias, líder da UP, saudou essa coalizão como “o governo mais progressista” da história espanhola recente. No entanto, os acontecimentos recentes dissiparam essa euforia. A Espanha contempla o abismo de uma depressão devastadora, que reduzirá drasticamente a margem de

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Com os casos do novo coronavírus continuando a aumentar e sem nenhuma estabilização à vista, as enfermeiras de Massachusetts se encontram lutando mais do que apenas o vírus para manter a si e seus pacientes seguros e saudáveis. Entre a inaptidão e inação do governo e as barreiras ao cuidado médico criado pelo os administradores e acionistas dos hospitais, as enfermeiras exercem seu poder coletivo e usam os recursos de seu sindicato para assumir o controle de fornecimento de provisões, apoio e orientação aos profissionais de saúde. As ações das enfermeiras demonstram claramente a pontualidade e a eficácia das demandas pelo controle dos trabalhadores e pela abertura dos livros de

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No Equador, onde o impacto do coronavírus foi particularmente severo, o governo está usando cinicamente a emergência como uma cobertura para uma série de ataques à classe trabalhadora. Mas os trabalhadores e a juventude do país estão revidando!

Enquanto bilhões de dólares são investidos na criação de uma vacina para a Covid-19, os imperialistas estão interessados apenas em proteger sua propriedade intelectual e em acertar as contas uns com os outros. Enquanto isso, órgãos globais como a Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam sua impotência diante dessa emergência internacional de saúde pública.

A Covid-19 precipitou e agravou as condições de uma crise social e econômica que já estava em curso. A burguesia está confusa e dividida diante de um problema que ela não pode suportar, mas também não consegue resolver.

O regime marroquino deteve mais de 500 presos políticos, segundo o presidente da Associação Marroquina de Direitos Humanos, Aziz Ghali. Entre eles estão os detidos nos protestos de Hirak Rif e do movimento Gerak Jaradah: sindicalistas, blogueiros, jornalistas… praticamente todo mundo. Não passa um dia sem a mídia social relatar a prisão de novos militantes ou cidadãos comuns, cujo único crime, na maioria dos casos, é ter publicado um post no Facebook criticando as condições de vida ou a política do Estado.