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A última reviravolta na saga de implantação de vacinas expôs as contradições dentro da União Europeia e os limites do mercado capitalista para lidar com uma crise. Nos últimos dias, assistimos ao início de um conflito tanto entre a UE e o Reino Unido, como dentro da UE, algo que nos lembra a crise da dívida de 2011 e 2012.

Em assembleia realizada no dia 1º de fevereiro os trabalhadores da Comcap Autarquia (Empresa de limpeza pública de Florianópolis, SC) encerraram a greve que durou 15 dias. A greve foi motivada pelo fato do Prefeito Gean Loureiro (DEM) enviar à Câmara de Vereadores o projeto de lei que previa a extinção da Comcap, reduzindo em até 50% o salário dos trabalhadores e privatiza os serviços de limpeza pública. O projeto foi aprovado pela maioria dos vereadores atropelando todos os prazos legais de tramitação e sob um forte aparato da Polícia Militar e Guarda Municipal. Em assembleia realizada no dia 27 de janeiro os

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Uma onda de protestos estudantis contra os exames presenciais varreu o Paquistão desde a semana passada. As mídias sociais nas últimas semanas foram tomadas pelas demandas dos estudantes. A hashtag#StudentsRejectOnCampusExams (Estudantes rejeitam o exame presencial) foi uma das principais tendências no Twitter nas últimas duas semanas.

Um novo e poderoso movimento de massa irrompeu na Tunísia. A explosão de raiva se deve à crise econômica, que rebaixou a vida dos tunisianos a um nível de pobreza e sofrimento. Exatamente 10 anos após a revolução de 2011 que derrubou Ben Ali, nenhum dos problemas das massas tunisianas foi resolvido.

A situação econômica, social e política do Haiti continua se deteriorando. Os protestos antigovernamentais continuaram nos últimos meses de 2020. Diante dessas repetidas revoltas contra seu regime, Jovenel Moïse está usando a polícia e bandos de delinquentes para massacrar e aterrorizar as massas nas ruas e nos bairros pobres. Observação: este artigo foi escrito em dezembro de 2020.

O descontentamento continua a fervilhar em todo o Irã. Desde o início de dezembro ocorreram pelo menos 240 greves e protestos. As manifestações estão se estendendo a camadas cada vez maiores da sociedade, incluindo estudantes, bazaaris (comerciantes e trabalhadores das feiras e mercados tradicionais), aposentados, desempregados e trabalhadores de todos os setores.

A posse do 46º Presidente dos Estados Unidos não foi marcada pela pompa e circunstância típicas de tomadas de posse anteriores. Durante dias, o distrito militarizado do centro de Washington, DC, foi descrito como uma “fortaleza sitiada”, patrulhada por 25 mil soldados da Guarda Nacional. Os soldados montaram postos de controle de segurança em toda a cidade e centenas de soldados foram acomodados nos corredores do próprio edifício do Capitólio. As cenas levaram a comparações com a entrada sob disfarce de Lincoln na capital, na véspera da Guerra Civil, ou a moderada cerimônia inaugural de Franklin Delano Roosevelt, realizada durante a Grande Depressão.

A Ford anunciou, nesta segunda-feira (11), o fim da produção de veículos no Brasil. A decisão levou ao encerramento imediato das atividades nas instalações de Camaçari (BA) e Taubaté (SP), mantendo apenas a produção de peças para estoque, enquanto a produção de jipes Troller serão mantidas apenas até o último trimestre de 2021 em Horizonte (CE). São milhares de trabalhadores que ficarão desempregados no Brasil e na Argentina, além dos milhares atingidos indiretamente com as demissões.

Trump foi sumariamente banido do Twitter e de uma série de outras plataformas de mídia social depois que encorajou seus apoiadores a invadir o prédio do Capitólio na semana passada. Embora haja uma ironia gratificante nisso, os marxistas devem considerar seriamente as implicações desse movimento dos capitalistas da Big Tech.

Em mais uma provocação escandalosa, no dia 11 de janeiro os Estados Unidos decidiram designar Cuba como “Estado patrocinador do terrorismo”. A declaração, assinada pelo secretário de Estado Mike Pompeo, ocorre em um momento em que o governo Trump tem menos de 10 dias de mandato. Não tem base na realidade e é claramente motivado por cálculos políticos cínicos.

Com a vacina Oxford/AstraZeneca recentemente aprovada para uso no Reino Unido e os produtos da Pfizer/BioNTech, Moderna e outros já administrados em todo o mundo, poderíamos pensar que estamos nos aproximando do fim desta pandemia. No entanto, especuladores farmacêuticos e representantes políticos da classe dominante estão atrapalhando sua implementação em alguns dos países mais afetados. Na pressa de voltar ao “normal” e colocar a economia em movimento novamente, eles estão ignorando a ciência, percorrendo atalhos e colocando vidas em risco.

Começa 2021 e Alan Woods dá uma olhada na situação mundial. Enquanto alguns poucos bilionários ficam ainda mais ricos, a maioria está presa na ratoeira entre a pandemia e a pobreza. A classe trabalhadora está começando a flexionar a musculatura preparando-se para batalha que se aproxima.

O ano de 2021 começou com uma explosão. Se alguém ainda tinha alguma dúvida, os eventos de ontem expuseram a profundidade da crise do capitalismo dos EUA – e é apenas o começo. Mesmo nos turbulentos anos antes e depois da Guerra Civil dos Estados Unidos, nunca vimos o prédio do Capitólio dos Estados Unidos ser violado por manifestantes – um ato encorajado pelo presidente em exercício! Os protocolos de emergência de ataques antiterroristas foram ativados quando o gás lacrimogêneo flutuou pelos corredores e pelo menos uma pessoa foi morta a tiros. Como disse o ex-presidente George W. Bush, essas são as cenas que se esperaria ver em uma “república das bananas” – não no bastião do

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