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O presente artigo redigido para a edição de outubro de 2012 do Jornal “Lucha de Clases”, órgão da seção espanhola da CMI, além de nos brindar uma excelente análise de conjuntura, tem o mérito de indicar o combate central pelo fim do sistema capitalista.

O artigo que segue afirma que no Irã: mesmo uma greve relativamente pequena, rapidamente adquire um caráter político e é forçada a, de alguma maneira, enfrentar o governo e o estado, a luta pela organização independente está surgindo

A pedra de fundação da ONU foi lançada pelo presidente Truman, que ordenou o lançamento de duas bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, mesmo quando o Japão já estava para se render.

Está detido na prisão da ditadura de Marrocos, desde 18 de maio de 2011, o camarada Mouhammad Ghalout, um ativista estudantil da "Democratic Base Method" (Método Democrático de Base), fração da entidade marroquina da União Estudantil Nacional. Ele foi detido sob falsas acusações e submetido a um inquérito injusto. E sua audiência foi adiada pela segunda vez.

O Paquistão se parece a um inferno em vida. A economia continua a desmoronar. O tecido social está se descosturando. As relações humanas tornaram-se amargas e pesadas.

A vaga revolucionária que varreu o norte da África e o Oriente Médio, derrubando ou desestabilizando os regimes estabelecidos, foi vista como um desastre pelas potências imperialistas. E com razão.

Quase sete meses depois da queda de Mubarak, a revolução no Egito está longe de terminar. O velho regime ainda se encontra no poder e as massas já sentem a revolução deslizar entre suas mãos.

A Europa está à beira do abismo. Esta é a opinião, não somente dos marxistas, mas também dos mais sérios estrategistas do Capital. Mal se passaram seis semanas do último pacote de socorro financeiro à Grécia e ele já está descosturado.

A crise global do capitalismo entrou em nova etapa. Ao invés de recuperação, vários países estão mostrando sinais de uma depressão. Esta é uma situação sem precedentes e revela a profunda enfermidade que afeta o sistema capitalista, o qual ainda se ressente da recessão de 2008-9.

Lal Khan analisa como a pequena burguesia da Índia busca atacar as nacionalizações, identificando nelas a base da corrupção, sendo ela mesma corrupta e parte do sistema que origina a corrupção, o qual ela quer manter. Sociedades que fervilham em descontentamento e miséria se revoltam de formas peculiares. Na extrema e desigual sociedade indiana, a revolta recente, se e que pode ser chamada assim, em torno do ativista social conservador Anna Hazare mostra o mal estar que tomou a maior democracia do mundo, que hoje é também uma das economias que mais cresce no mundo.

No décimo aniversário do ataque às Torres Gêmeas, milhões de pessoas reviverão os horrores daquele dia fatídico. As telas dos televisores estarão cheias de chocantes imagens de morte e destruição.