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Nestes dias o povo da Catalunha está lutando uma batalha épica contra o aparato repressivo de todo um Estado, levantando o direito de decidir seu destino na frente de todos os cachorros e lobos que uivam vinganças diante do desafio revolucionário de não aceitar sua legalidade (do referendo de 1 de outubro, sigla “1-O”) nem suas imposições. Dezenas de milhares saem diariamente nas ruas de toda a Catalunha, vemos os primeiros passos da classe trabalhadora entrando em cena nestes acontecimentos, e também, os primeiros elementos de organização popular com a criação de comitês de luta em alguns bairros. Milhões observam confusos e expectantes no resto do Estado espanhol. Os próximos dias se

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Nós publicamos aqui um comunicado da Corrente Marxista Internacional sobre a crise na Espanha. O referendo da independência catalã desafia o regime espanhol de 1978. Ele está sendo confrontado com um pesado aparato de repressão por parte do Estado espanhol. A CMI apoia o direito do povo catalão de autodeterminação. Por uma República Socialista Catalã como uma faísca para a revolução ibérica!

Um terremoto político é a melhor maneira de se caracterizar as eleições federais que ocorreram na Alemanha no domingo, 24 de setembro. Pela primeira vez, na história do pós-guerra, um partido de extrema-direita foi eleito ao Bundestag (parlamento federal). Ao mesmo tempo, os partidos que formavam a “Grande Coalizão” liderada pela Chanceler Angela Merkel, desde 2003, sofreram uma derrota histórica.

O povo Catalão está escrevendo hoje uma página heroica, determinado a decidir seu destino apesar da brutal repressão organizada pelo Estado por ordem do governo franquista de Rajoy, que tem lançado seus cachorros loucos contra pessoas comuns desprotegidas, que apenas portam em suas mãos um papel impresso em suas casas para ir votar. Anciões indefesos foram golpeados até que sangrassem. Os feridos se contam em centenas, alguns deles em estado grave, mas a população segue resistindo valentemente em centenas de colégios eleitorais em toda a Catalunha, onde há filas quilométricas e centenas de milhares puderam votar.

A brutal repressão policial não pôde deter o referendo da independência catalã diante da determinação de centenas de milhares de pessoas para superar todos os obstáculos à participação. O que vimos ontem na Catalunha foi, por um lado, o verdadeiro e feio rosto do regime espanhol criado durante a chamada “Transição” no final do regime de Franco, e, por outro, a mobilização e auto-organização em massa do povo catalão para exercer seu direito de autodeterminação.

Este ano, vimos elevar-se uma tensão excepcional entre os EUA e a Coreia do Norte. Uma recente prova de mísseis norte-coreanos (em 29 de agosto) lançou, pela primeira vez, um foguete através do espaço aéreo japonês, antes de explodir em local desconhecido. Isto na sequência de meses de hostilidades, enquanto a administração estadunidense repetidamente fazia ameaças contra o país.

A classe trabalhadora organizada conscientemente, na forma de um partido socialista de massas, pode deter o processo de germinação de um movimento fascista. Imagens ao vivo de violentas batalhas de rua entre manifestantes “brancos nacionalistas” e neonazistas e um mar de contramanifestantes em Charlottesville, Estado da Virginia, inundaram o noticiário mundial e a mídia social em 12 de agosto.

A oposição burguesa fascista, com apoio do imperialismo norte-americano e europeu, ameaça esmagar a revolução venezuelana e destruir suas conquistas. Os ataques fascistas nos bairros operários e contra todos os chavistas são uma demonstração do que virá caso a oposição tome o poder. Eles preparam um banho de sangue. Essa oposição ultrarreacionária tem que ser derrotada agora, o que só a iniciativa revolucionária dos trabalhadores pode fazer.

A oposição venezuelana está intensificando sua campanha com uma “consulta soberana” no domingo, 16 de julho. As três questões apresentadas nessa consulta são sobre a legitimidade da Assembleia Constituinte que o governo convocou, a necessidade de uma intervenção das forças armadas para remover o governo e a formação de um chamado “governo de unidade nacional”. A oposição anunciou que a consulta em 16 de julho vai ser a “hora zero” de um “trancazo” nacional [bloqueio de rodovias], permanente e aberto, até a “queda da ditadura”.

A operação Lava Jato promove mais um capítulo de seu espetáculo: a condenação de Lula por Sérgio Moro.Como a Esquerda Marxista já analisou em outros textos, a Lava Jato é uma operação norteada por interesses da classe dominante. Seu objetivo político central é promover uma “faxina” e a renovação dos quadros políticos da burguesia para salvar as instituições desmoralizadas da ira popular. As denúncias contra Temer, Aécio e demais políticos de diferentes matizes são parte desta operação.

 

As coisas na Venezuela mudam de um dia para o outro; às vezes, de uma hora para outra. Dia 27 de junho, um oficial de polícia se apossou de um helicóptero e atacou os prédios do Ministério do Interior e Justiça e da Suprema Corte de Justiça, enquanto transmitia um apelo para que outros se juntassem a ele e derrubassem o governo de Maduro.

 

Na brilhante e ensolarada tarde de 22 de maio, milhares de pessoas, principalmente jovens adolescentes, reuniram-se em um concerto de música pop na Manchester Arena. Mas o que se pretendia ser um momento feliz se transformou em um banho de sangue quando um suicida solitário detonou um dispositivo explosivo improvisado cheio de estilhaços no vestíbulo lotado onde os pais esperavam por seus filhos.