A Greve Nacional da Educação foi convocada para 15 de maio pela CNTE, mas nenhum esforço de fato foi realizado para organizar e mobilizar a base dos educadores para a greve. A medida brutal do governo Bolsonaro, de corte de verbas para as universidades e institutos federais, provocou uma mobilização intensa no Brasil, que se soma ao dia 15, fazendo renascer a possibilidade de se desenvolver uma greve nacional de fato nesta data. Pesquisadores, cientistas, alunos de pós-graduação, também têm se mobilizado diante do corte de 41,9% do orçamento destinado à ciência e tecnologia, medida de um governo que prega o obscurantismo e menospreza o conhecimento científico.
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Já a Reforma da Previdência avança no Congresso Nacional. Enquanto isso as centrais sindicais anunciaram no 1º de Maio a convocação de uma greve geral para o distante 14 de junho, buscando desde já evitar que a greve transborde para além de um dia de paralisação.
A linha petista de negociações parlamentares para a aprovação de uma reforma “menos danosa”, a proposta das direções sindicais de pressionar e convencer os deputados nos aeroportos, a convocação de atos sem mobilizar nos locais de trabalho e estudo, estes são os caminhos que preparam a derrota. Só a mobilização real da base e a ação massiva de jovens e trabalhadores pode impedir a aprovação da Reforma da Previdência e a reversão dos cortes na educação.
O governo Bolsonaro parte para a ofensiva, mas é também instável. Há divisões e disputas no seu interior. A burguesia demonstra impaciência com suas trapalhadas e incompetências. O apoio popular derrete, apenas 35% o consideram ótimo ou bom. Muitos dos que votaram iludidos, chocam-se com a realidade e têm passado para o campo da oposição. É possível vencer e esta é a hora de levantarmos a palavra de ordem “Fora Bolsonaro!”.
Colocar abaixo este governo reacionário com a mobilização de jovens e trabalhadores, impulsionados pela luta contra a Reforma da Previdência, contra os cortes na educação e as privatizações, significaria uma derrota para a burguesia e o imperialismo. Um movimento de massas capaz de derrubar Bolsonaro elevaria a confiança do proletariado em suas forças, podendo abrir uma situação revolucionária que colocaria em questão o conjunto do sistema.
O capitalismo é um regime decadente, incapaz de proporcionar um futuro e condições dignas de vida para a maioria da população. Persiste, no Brasil e no mundo, a disposição de luta entre jovens e trabalhadores. A indignação cresce e explosões revolucionárias se preparam.
A Esquerda Marxista convida todos a estarem conosco nas manifestações do dia 15, cobrando as direções sindicais e estudantis, levantando a bandeira do “Fora Bolsonaro”, construindo as forças da revolução socialista!
- Abaixo a Reforma da Previdência!
- Educação pública, gratuita e para todos! Contra o corte de verbas na educação e na ciência!
- Não pagamento da Dívida!
- Construir a Greve Geral!
- Fora Bolsonaro!